Boca do Lobo. Um nome deste para um estádio bota um pouco de medo, não? Pois é. Mas boa parte do grupo do Metropolitano conhece bem o local do confronto contra o Pelotas, domingo, às 16h, pela quarta rodada da primeira fase da Série D. Os meias Edimar e Michael e o atacante Gavião jogaram recentemente lá e têm alguns conselhos para passar aos colegas que pisarão pela primeira vez na casa do Pelotas.Edimar, que deve começar a partida entre os titulares, diz que a pressão da torcida é um dos fatores a favor dos donos da casa:– É complicado jogar lá. A torcida fica mais perto, pressionando, mas estamos preparados para enfrentar.Gavião também destaca a torcida, segundo ele uma das mais fanáticas, mas lembra que o Pelotas sempre tenta se impor quando joga em casa:– Precisamos ter muita tranquilidade e segurança, principalmente nos 15 minutos iniciais, quando eles virão para cima com tudo. Temos que aproveitar para encaixar nossos contra-ataques.Michael afirma que sempre é muito difícil jogar na Boca do Lobo, principalmente neste período do ano.– Além do frio, o campo fica mais pesado. E eles tentam impor o ritmo de jogo de qualquer forma – diz, destacando que nas três vezes que jogou lá, venceu uma e perdeu as outras duas.O frio intenso é outro fator que preocupa. O volante Marcos Alexandre, que defendeu as cores do Brasil, maior rival do adversário de domingo, lembra que venta muito, diminuindo ainda mais a temperatura. Ele espera por uma guerra com o time gaúcho.– Vai ser um jogo difícil. Eles precisam do resultado, mas temos que manter o nosso rendimento e tentar surpreender nos contra-ataques – pondera.Com a experiência de quem já vestiu a camisa xavante, o volante-artilheiro, que já marcou dois gols no torneio, convoca o lado rubro-negro da cidade para torcer pelo Metrô:– Sei da rivalidade. Além de mim, o João Paulo (goleiro) e o Fabinho também passaram por lá, por isso a gente conta com a torcida xavante.
Fonte: Diário de Santa Catarina
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